Já algum tempo, tenho recebido várias perguntas de como imigrar para os EUA.
Então comecei a me aprofundar sobre os tipos de vistos possíveis para uma mudança legal.
O meu primeiro passo foi ir ao evento que ocorreu no ano passado e que foi realizado pela Câmara de Comércio da Central Florida aqui em São Paulo.
Com isso algumas outras opções além das que eu já conhecia como o EB5 (investidor) começaram a me fazer crer que é possível sim morar legalmente nos Estados Unidos.
Nesse meio tempo, vários amigos acabaram se mudando e a curiosidade foi crescendo ainda mais.
E foi aí que vi que há um mundo enorme de possibilidades.
E tudo depende da sua formação, tempo de trabalho e etc...
Para explicar um pouco tudo que me atiçou e animou, veio o Leonardo Freitas da Hayman- Woodward, que apesar do nome não é meu parente, e é um profissional super qualificado e que abriu ainda mais o meu mundo de possibilidades.
Baseado, no que me chamou a atenção, ele se dispôs a responder algumas perguntas que tenho certeza que também irá acender um luz para quem quer realizar a sua mudança com toda segurança.
As perguntas respondidas são simples e abrangentes. E visam esclarecer os principais pontos de dúvidas de nós brasileiros.
Como dupla cidadania, visto de estudante, visto de investidor e mercado de trabalho.
Com vocês, Leonardo Freitas da Hayman-Woodward
Quais são os vistos mais aplicados pelos brasileiros quando pensam em morar nos Estados
Unidos?
Leonardo Freitas: Por ordem de pedidos: os de não imigrante/temporários o visto
L-1A (transferências de Executivos), e o visto E-2 Investidores (abaixo de $100,000.00) para os que possuem outras nacionalidades de países de tratado com os Estados Unidos, como Itália,
Espanha e França. Dos vistos permanentes (Green Card), a categoria EB-1 (habilidade extraordinária) e EB-2 National Interest Waiver, para os profissionais que atuam a mais de 10 anos nas áreas de interesse
nacional como medicina, física, economia, matemática, tecnologia da informação, engenharia, geologia, biologia, zootecnia, agronomia, contabilidade, administração, advocacia, arquitetura,
jornalismo, turismo, educação física, letras e belas artes.
Quais são os prós e contras de se usar o visto de estudante?
Leonardo Freitas: Visto de estudante vem sendo muito abusado ou usado erroneamente, com a intenção
de burlar os trâmites imigratórios dos Estados Unidos. Em muitos casos a intenção geralmente até é boa, por parte dos que o solicitam. Mas as autoridades americanas já estão
bem alertas em relação a isso já não é de hoje. A probabilidade de negação de um visto de estudante, para os que simplesmente querem fazer um "cursinho de inglês",
é bem grande. Os Estados Unidos buscam conceder vistos de estudante para aqueles que realmente querem aprimorar seus conhecimentos e fazer uma graduação acadêmica, uma pós-graduação
ou MBA. Se a intenção da pessoa é morar nos Estados Unidos, existem maneiras totalmente legais e economicamente viáveis para que se tenha o visto apropriado pra que se possa residir no país.
Portanto, não recomendo o uso indevido do visto de estudante sem que outras opções sejam exploradas a fundo em conjunto com um advogado de imigração que é o profissional especializado
e credenciado pelo governo americano para esse tipo de aconselhamento.
Profissionais qualificados têm mais chances na obtenção de vistos?
Leonardo Freitas: Sem dúvida. Os Estados Unidos buscam pessoas qualificadas com experiência
de no mínimo 10 anos em suas áreas de atuação, com ao menos 5 anos de pós-bacharelado, MBA ou mestrado.
Ter dupla cidadania é um facilitador?
Leonardo Freitas: Sim. Alguns vistos como o E-2 de investidor abaixo de $100,000.00 só são
concedidos para detentores de nacionalidades com tratados com os Estados Unidos, tais como Espanha, Itália, França, Alemanha, Áustria, Irlanda, Argentina, Paraguai, Colômbia, etc.. Alguns países
como Portugal, Hungria, Uruguai não fazem parte deste tratado. A lista dos países pode ser encontrado no site do Departamento de Estado dos Estados Unidos em https://travel.state.gov/content/visas/en/fees/treaty.html
Quais as principais diferenças na relação de trabalho vigente entre o Brasil e os Estados
Unidos?
Leonardo Freitas: Na maioria dos estados americanos não existe contrato de trabalho entre empregado e empregador.
Existe um acordo de vontades (At-Will Employment) entre as partes. Enquanto uma das partes estiver disposta a empregar/trabalhar, o contrato é vigente. Não existe aviso prévio. O fundo de garantia, seguro
desemprego e demais contribuições são retirados mensalmente da conta do empregador no momento do pagamento dos salários. Assim diminuindo o risco de fraudes por parte dos empregadores, e assegurando
os direitos dos trabalhadores. Em caso de renúncia por parte do trabalhador, este não pode acionar o seguro desemprego. Não existe carteira de trabalho ou limitação de quantos empregos ou
fontes de renda laboral o contribuinte possa ter, salvo se forem contrárias às políticas de uma das empresas as quais o trabalhador esteja empregado. Neste caso, geralmente, os empregadores solicitam que
seja informado como objetivo de verificar algum possível conflito de interesses. A não informação por parte de empregado, pode acarretar em término do vínculo empregatício.
Outra característica são as férias mais curtas, apenas duas semanas por ano, somente após 12 meses consecutivos de trabalho. Porém existem dias de folga pagos em folha, relacionados à
perda de parentes, doenças, e, muito comum na Califórnia, o uso de dias pessoais, geralmente seis por ano.
Leonardo Freitas é o principal executivo e fundador da Hayman-Woodward.
Quer saber mais como migrar para os EUA ?
Envie um email no contato@orlando4you.com.br que lhe ajudamos.
:)
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